06/12/05

Tá mal

Ando com um défice de sono. Custa-me a levantar. Demasiados esforços em tão poucos dias. Ando sem paciência, impaciente. Quero, espero, desespero por ter tudo arrumado. Desejo que o lixo desapareça, me deixa passar sem me atropelar. Estou muito cansada, com os dedos todos cortados, com a alma em pedaços. É um nunca mais acabar de caixotes, um desorganização total, não consigo pôr ordem em nada. Vou mandar passar a roupa fora, não tenho tempo. Deixei de visitar amigos, talvez se julguem esquecidos, não estão, o meu tempo é que está esgotado. E pouco a pouco vou desfazendo caixotes, revendo as coisas escondidas há muitos meses, faltam-me livros.

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