29/08/11

Sabemos que acabaram as férias

Quando mandamos vir a lenha e esvaziamos a piscina de borracha.

Setembro

Já temos os livros da escola, mochila nova só para ele que a dela ainda está boa. Estojos novos para os dois e uma carteira nova para ele.
Agora, o pai encaderna os livros e eu faço as etiquetas com o nome e a turma.
Setembro vai começar e é o meu mês.

O prometido é devido

Duas galinhas fizeram uma cabidela fantástica. Ficou só uma, por sorte a única que punha ovos e por azar aquela que os parte. Vai dar uma canja muito boa na certa.
E não, não fui que as matei, só depenei. E não, não fui eu que fiz a cabidela, foi mesmo o meu cunhado.

Agora só em Dezembro

Última semana de férias, em que nem a praia tivemos direito. O tempo não esteve de feição e aproveitei para pôr a casa em ordem. Metade do sótão já está arrumado, ficando a faltar a outra metade que vou guardar para dias mais frios e em que a minha paciência esteja em alta, pois os sacos e caixotes de brinquedos mais os sacos e caixotes de roupa vão dar muitooooo trabalho.
As costuras também já vão adiantadas, remendei os joelhos das calças do rapaz, fiz de umas calças uns calções para a miuda e as baínhas das calças do homem lá de casa também já estão. Cortei o lençol velho em quadrados e fiz as baínhas a metade que irão para panos da loiça. Fica a faltar a bendita camisa de dormir que prometi fazer à miuda (isto se conseguir) e os calções de capulana para o meu sobrinho mai novo. E pronto, uma semana de férias que passou e agora férias só em Dezembro.

19/08/11

O meu avô Silva

Pouco tempo estive com ele.
Das memórias que trago dele, poucas são boas, não porque ele fosse má pessoa, mas sim porque quando estive mais tempo com ele, ele vinha doente. Tinha uns 7 anos quando nos entrou em casa, vindo do outro lado mundo. E lembro-me dos ataques de tosse, da panelinha com água a fervilhar no quarto para humidificar, lembro-me do bacio que a minha mãe despejava de manhã. Lembro-me que quando regressei um dia da escola, quem me esperava era a tia Cris, lembro-me que ela não se conseguiu entender com o aspirador lá de casa. Sei que apartir desse dia o quarto dele ficou para sempre vazio, mas não me recordo de como a minha mãe me disse que ele já tinha partido.
E sim, tal como disse também tenho memórias boas, poucas mas muito boas.

E sabem porquê?

Porque os meus avós não foram presentes.

É hoje

Vou buscar os filhos ao fim do dia. Estão de férias na minha mãe, na casa que já foi minha. Já foram a banhos na ria onde nadei, já brincaram no pátio onde aprendi a andar de patins, já comeram a melhor comida do mundo, e já receberam um milhão dos melhores beijos do mundo.
Hoje, sei que quando os for buscar virei com a alma cheia, porque sei que eles estarão felizes e bem cuidados e muito amados pelos meus pais, seus avós. E isto minha gente, deixa-me tão feliz, porque os meus filhos têm uns avós a sério e presentes. E por mais defeitos que estes avós tenham, sei que amam os meus filhos, à sua maneira é certo, mas amam.

16/08/11

Das férias

Andaram no Elevador de Sta. Justa, subiram ao Castelo, visitaram museus e andaram muito por Lisboa.
Eles gostaram e eu também.
Matei saudades de andar a pé por Lisboa.
Foi pena terem ficado algumas visitas por fazer.



Ao que eu cheguei

A minha filha vestiu-me as calças, o meu filho deu-me um jeito ao cabelo e esperámos pelo pai para me levar ao hospital. Contractura muscular no pescoço que me levou às lágrimas, e os meus filhos coitadinhos sem saber o que fazer.
Depois de sair do hospital achei-me capaz de ficar sozinha com eles em casa, visto o pai ter trabalho à noite. Completamente drogada, e sem qualquer discernimento, ainda consegui fritar panados congelados às 21:00, quando o rapaz me despertou do meu estado grogue sentada no sofá a dizer que tinha fome. E aí, que cena mais triste, a medicação fez com que tudo o que entrasse no estomago saisse a seguir, depois de beber água dou por mim de cabeça enfiada na sanita com a minha filha a segurar no meu cabelo e o meu filho a limpar-me a boca. Que cena tão triste, que mãe desnaturada. Pobrezinhos que ficarão com esta triste história na memória de infância.

Quiseram dormir comigo para tomarem conta de mim enquanto o pai não chegava. E a sina repete, quando o pai está fora, há sempre um qualquer azar.

Obrigada meus amores pequeninos por tomarem conta de mim.


Já está

Quatro dias de trabalho, e para a semana mais férias.