28/04/11

Recadinho à D. Sara Maria

Obrigadinha por me deixares à escuras.

Chuif!

27/04/11

Quando não tiveres acesso ao sevidor do trabalho

Vem aqui ao blog e escreve os teus disparates.

Pirulitos

Tanto pirulito que eu bebi no lar.
Já não há pirulitos pá!
E enquanto escrevo isto rio-me, porque acho que não se chamavam pirulitos. A gasosa com o berlinde no gargalo, era pirulito não era? Bem, a minha memória está uma miséria.

Entornada

Costumo dizer que sou entornada. Não sou retornada, pois não retornei ao meu país. Sou sim, entornada num novo país. Não trago memórias da partida. O que sei foi-me contado. Sei que quando chegámos ao aeroporto da Portela, a Cruz Vermelha deu-nos mantas e copos de plástico. Sei que quando chegámos fomos levados para um "lar de retornados", antiga fábrica de não-se-o-quê, em que uma família de 6 pessoas (o meu caso), ficou num quarto com 2 beliches. E são poucas também as recordações do lar, onde felizmente ficámos pouco tempo, mas ainda hoje trago na memória o ferro com uma argola na ponta que deram ao meu pai para se defender quando atacassem o lar. Lembro-me de ir com a minha mãe e irmãos na Av. da Liberdade e ouvir alguém gritar do outro lado da rua "retornados de merda". Sou entornada, mas não pedi a ninguém para voltar. Fomos despejados pois o meu pai trabalhava para o Governo, sendo alvo a abater em primeira mão.

À conta do comentário

Veio-me à memória a minha sempre vontade de partir. Partir para outro país, para outro lado. Agora, e contra o que se diz, já não dá. Não dá, porque tenho de respeitar aqueles que pus ao mundo, e levá-los a reboque para um novo mundo, longe do que já conhecem, longe dos seus não deve ser fácil, para eles claro está.
Nem sei qual seria a adaptação do meu mais velho, pouco fã de alterações no quotidinao, quanto mais uma mudança na vida toda.
Gostava muito de voltar para a minha terra. Gostava de largar tudo, e ir. Ou melhor, se calhar gostava mesmo de nunca ter saído de lá.

As mães às vezes são parvas

Mas eu sei pedir desculpa de uma forma muito fofnha. Sei, sei ...

Ontem

Acho que vai ser sempre assim. Fico sozinha à noite em casa com os miudos, e passo logo a ter um ouvido sensível, presumo que sensível demais. Ontem à noite apanhei um susto outra vez. Volta meu amor, fazes-me falta.

26/04/11

A minha Páscoa

Foi cheia, cheia de amêndoas tipo Francesas.

Olha, já passou

Passou a Páscoa, e eu tão fofinha não desejei Boa Páscoa a ninguém. Boa Páscoa senhores!

21/04/11

Eu entendo

Entendo sim http://maepreocupada.blogspot.com/. Eu, que nunca tive livros para ajudar nos sonos e refeições. Eu, que sempre que me abeiro deles, lhes gosto de sentir o cheiro no pescoço. Que lhes dou o meu colo, e espero que se aninhem no espaço que já não sobra. Que preciso de sentir a mão deles na minha. Entendo tão bem a urgência de os ter e o instinto de mãe que faz tudo o resto.
Faz sentido?

Estrangeiro

Vou ao rés-do-chão fumar um cigarro à porta, e só ouço falar espanhol, italiano e alemão.
Por momentos penso que não estou em Portugal.

O meu rico filho

Tem umas sardas deliciosas, uns lábios carnudos e sempre vermelhos. Não penteia o cabelo, andando sempre com os quase caracóis numa rebaldaria. O meu filho é um pintas. Sofre neste momento por não conseguir arranjar namorada. E eu, tento que veja que ainda é novo para sofrer de solidão, que ainda tem muito tempo para encontrar a rapariga certa. E ele, continua e pergunta como fazer para arranjar uma namorada. Tento que perceba que não há nenhuma receita, e volto a frisar o facto de ainda só ter 10 anos. Aproveito a deixa, e dou-lhe uma retórica, que os palhaços da turma tem um sucesso efémero, que os miúdos com boas notas arranjam sempre miúdas giras. Mentiras!! Eu sei! Mas ele irá descobrir a verdade mais tarde, tal como descobrir que arranjar uma namorada tem o seu tempo. Qual é a pressa?

Sou

Sou entre muitas coisas, preguiçosa. Sou um poço de preguiça. Juntando a minha preguiça mais a minha suposta falta de confiança, mantenho me no andar de baixo, agarrada a séries macacas, com uma caneca de chá de cidreira e nada faço. Tenho planos delineados, planos esses que nem para o papel passam, ficam agarrados num canto escuro do meu cérebro. Sou uma farsa ...

O que é isto pá?????

18/04/11

Sou muito critica

E quando me passeio nos blogs das fashionistas, atento em todos os detalhes. E só gostava que às vezes não descobrisse algumas coisas menos boas. Atentai por favor na graxa dos sapatos, nas bainhas descosidas e nas meias com borboto, isso não é bonito. Não senhora! E não falo no mau gosto de algumas, mas tal como diz o povo, gostos não se discutem. Ah! E só uma das que está na minha lista de blogs que leio é que não engraxa os sapatos e tem borboto nas meias, e maior parte das que lá estão têm bom gosto. As com muito mau gosto eu não linko.

E se não gostares de chovar carros

Podes sempre verificar no quadro qual é a secção da casa que está em curto-circuito e que faz com o quadro eléctrico salte de 10 em 10 minutos. A gente explica como fazer, claro que nós já sabemos qual é a posição de cada secção, e achamos ser um bom quiz para quem quiser experimentar.

Quando não tiveres nada que fazer passa lá por casa

Com um bocado de sorte, por volta das 21:30 de Domingo, alguém te vai pedir para chovares (empurrar) o carro que ficou sem bateria. Sou mesmo uma pessoa de sorte, não sou?

Pois foi ... esqueci-me

Mas lembrei-me logo, quando me voltei a sentar. Doí-me o rabo. Meia hora a andar de bicicleta faz doí-doí. E giro, giro é ver a minha filha a andar de bicicleta. Sendo que já tivemos direito a um upgrade, eu já posso ir ao lado dela (mas só eu), e já podem ir à frente dela, desde que seja muitoooooo longe. Uma novidade, não desce e não sobe, ora numa descida ou subida, saí da bicicleta e vai a pé. É mesmo castiça o raio da miuda. Tédioooooo!

E porque hei-de eu vir aqui

Para depois reler e ver o quão estúpida é a minha vida às vezes. Ah! E tal, os outros só escrevem o que é bom. Pois eu nem sempre, pois os momentos bons ficam na memória, os outros deixo aqui, para eu ver mais tarde o que fiz à minha vida. Às vezes sinto-me uma inútil.

Vamos à verdade

Sabádo de manhã, presenteados com um sol fantástico e uma temperatura amena, não saímos em direcção a lado nenhum. Passei o dia deitada com uma maleita difícl de resolver. Eu e a minha vesícula tivemos uma contenda. Eu gosto de castanhas de cajú e ela não. Domingo, depois de durante a semana ter resolvido tirar a roupa de verão, dominei o ferro de passar, e despachei cerca de 170 peças de roupa (pois contei e depois!!), as de verão e restantes que me aguardavam há mais de duas semanas. Que bom que não foi!!

Vamos inventar

Sabádo de manhã, presenteados com um sol fantástico e uma temperatura amena, saímos em direcção ao mar. Tomamos um segundo pequeno-almoço, e rumámos para a praia. Almoço na esplanada da praia. A tarde foi de compras noutra cidade que não a nossa. Sapatos novos, uma carteira e um perfume. Roupa gira para ela e para ele novos ténis. A noite na Ribeira soube-nos pela vida.
Domingo, praia, mais praia e gelados. Enchemos a barriga de mimos.

Deixa de ser à 6ª feira, mas sim quando eu quiser. Desejo muito!

11/04/11

Uma das situações em que se afastou

A minha filha, na prova de estafeta, foi a ultima. Como parte integrante da equipa das criaturas mais pequenas, e como era de prever, foi a ultima a entrar na água, sendo que a dada altura era a unica na piscina. E eu, mãe, bati palmas enquanto ela nadava até ao fim da prova. Ok, era a única a bater palmas, mas era a minha filha na água. Alguém tem de os apoiar, não?!

O meu filho

Tem vergonha das minhas manifestações em público, para além de se recusar a dar-me a mão na rua. A isto chama-se crescer?

Se...

Tivesse eu uma empregada doméstica, e o tempo que perdi ontem a tirar o pó aos livros teria sido nenhum.
Ou então, se eu não tivesse tantos livros a mudança da sala tinha demorado metade do tempo.
Ou não fosse esquisita na ordenação dos livros por autores estrangeiros na prateleira de baixo e autores portugueses na de cima, não tinha ficado frustrada após verificar que na última prateleira tive que misturar tudo.
Ou se a minha filha tivesse limpo bem a parte dos livros que lhe coube, eu não teria limpo a minha parte toda e retocada a dela.

07/04/11

O meu quintal

Já plantámos alfaces, tomates, pimentos e abóboras. A pereira está carregada de flor, tal como a cerejeira.
A tangerineira já cresceu uns bons centímetros, mas nada de frutos, e o limoeiro está carregado de limões. As galinhas continuam por decidir se dão dois ou três ovos (eu que descubra quem se anda a baldar), e os cães continuam a c@gar tudo. E é isto o meu quintal. É bom viver na periferia.

O cumprimento do Sr. da pastelaria

- Bom dia menina dos olhos grandes!

O calor faz-me bem

Ontem saí meia hora mais cedo do trabalho. Fui buscá-los e levei-os ao centro para comermos uma tripa de chocolate. Uma hora em que estivémos os três ao sol. Uma hora que me soube pela vida, e que ainda deu para lhes mostar a pata com os três patinhos atrás dela. E depois, deixei o rapaz no karaté, e fui para o jardim ler ao sol, enquanto ela me fazia colares, anéis e brincos de flores. Um fim de tarde bom!

Ah! E o campeonato?

Foi no Domingo.
E a minha miuda, que não gosta muito destas coisas também foi chamada para ir. E o nervoso miudinho dela transformou-se em dores de barriga. E já nas bancadas percebi o sofrimento dela, e deu-me vontade de saltar das bancadas e guardá-la no meu colo. Ele, fez uma kata, duas katas, e à terceira percebo que também ele se sente nervoso. E chora, eu de longe vi que ele estava a chorar. Mais uma vez saltaria das bancadas. E eu, mãe, ao longe vi o que mais ninguém viu, ele também estava nervoso. Mas depois, depois foi sempre a andar. Com uma firmeza bestial, com uns movimentos de arrepiar (sim arrepia), com uns kiais bastantes audíveis. Era ele no seu melhor. E depois, na final, depois das 5 bandeiras azuis levantadas, ficou-me um nó na garganta. Não por ele ter ficado em 1º lugar, mas sim porque eu sei o que ele sofre lá em baixo no tatami., e nesse momento o sofrimento dele tinha acabado.
Sou tão piegas.

A coisa está complicada

No dia 1 de Maio os meus ricos filhos vão a baptizar.
No dia 30 de Abril há uma reunião às 11:00 da manhã na igreja, onde é exigida a presença dos pais, padrinhos e crianças.
No dia 30 de Abril à tarde há uma missa, onde também as crianças vão-se confessar antes da comunhão, e porque o meu filho não é baptizado não poderá fazer a confissão, mas é necessária a presença dele.
No dia 30 de Abril o meu filho tem o Campeonato Nacional de Karaté em Lisboa.
No dia 30 de Abril eu tenho de deixar tudo pronto, pois a família vai toda almoçar lá a casa, pois não há dinheiro para alugar uma quinta para receber as mais de 20 pessoas que estarão presentes no baptizado das crias.
E a mim só me apetece adormecer e acordar daqui a 2 meses.
Resumindo e baralhando, o meu filho não vai nem à reunião nem à missa. O pai vai com ele ao Campeonato. E eu, eu vou ficar em casa a fazer de Gata Borralheira.