09/12/10

Confessar ajuda

Confessei-lhe no Sabádo o meu descontrolo. Contei-lhe que tinha chorado porque os papelotes abriram no forno. Expliquei como consegui, aquilo que estava a sentir. Admiti que estava à beira do abismo. Chorei outra vez. E afirmei, que Domingo seria um novo dia. Eu assumia a minha fraqueza, e assumi comigo e com ele o compromisso de dar a volta. Pedi-lhe ajuda.
E no Domingo, qual Fénix renascida, comecei a limpar a cozinha de cima a baixo, de tal forma que já me consigo ver reflectida no exaustor.
O facto de lhe ter falado ajudou. Ajudou muito, e o 8 passei para o oitenta. De não ter vontade para fazer nada, passei para a loucura das arrumações/limpezas. E isto faz-me sentir bem.

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