16/08/11

Ao que eu cheguei

A minha filha vestiu-me as calças, o meu filho deu-me um jeito ao cabelo e esperámos pelo pai para me levar ao hospital. Contractura muscular no pescoço que me levou às lágrimas, e os meus filhos coitadinhos sem saber o que fazer.
Depois de sair do hospital achei-me capaz de ficar sozinha com eles em casa, visto o pai ter trabalho à noite. Completamente drogada, e sem qualquer discernimento, ainda consegui fritar panados congelados às 21:00, quando o rapaz me despertou do meu estado grogue sentada no sofá a dizer que tinha fome. E aí, que cena mais triste, a medicação fez com que tudo o que entrasse no estomago saisse a seguir, depois de beber água dou por mim de cabeça enfiada na sanita com a minha filha a segurar no meu cabelo e o meu filho a limpar-me a boca. Que cena tão triste, que mãe desnaturada. Pobrezinhos que ficarão com esta triste história na memória de infância.

Quiseram dormir comigo para tomarem conta de mim enquanto o pai não chegava. E a sina repete, quando o pai está fora, há sempre um qualquer azar.

Obrigada meus amores pequeninos por tomarem conta de mim.


1 comentário:

MJ disse...

bem, mas o que é que se passou por aqui???
espero que estejas melhor e um beijo grande para esses teus filhos! são na verdade o que temos de melhor :))
beijinhos