Quando ao serão ouvimos um estrondo vindo lá de fora. Abro a porta e vejo o portão do jardim meio torcido. De pijama e pantufas corri lá para fora para o agarrar. Partiu-se uma dobradiça, e o braço do automático ficou torcido. Eram onze da noite e eu de pijama e chinelos a carregar pedragulhos para segurar os portões abertos, enquanto o homem lá de casa amarrava os portões. Ontem às onze da noite, e ainda de cabelo húmido, vi o por três vezes o céu completamente azul eléctrico. Admito, tive medo. Não do azul eléctrico do céu, mas daquilo que o vento estava capaz de levar.
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