11/10/10

No domingo

Gastou-me a paciência. Bati-lhe. Pois bati. O copo transbordou e eu não me segurei.
Abusou, e não considerou a hipotese de gerir o seu mau feito, e desatou numa birra tal e qual uma criança de dois anos. Bah!! Já lhe disse a meia voz, em voz alta e aos gritos (sim eu também grito às vezes) que não vale de nada a birra, que nada me demove, e quanto mais faz menos tem, e blá, blá, blá.
Tudo porque desliguei a TV num momento do filme (filmes que passam durante a tarde e não deviam) em que se vê alguma marmelada, com seios (mamas) desnudos, e considero que existem coisas que não valem a pena passar ainda pelos olhos da mais pequena, nem dele, mas pronto. E tão só por causa disto.
E bati-lhe, e como sempre a dor e o arrependimento apoderam-se de mim. Fui dormir a sesta embalada pelo som da trovoada, ela juntou-se a mim e mimou-me. As mães ás vezes também precisam de mimos.

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