Fazê-los entender que só tenho dois braços. Que por ter estado a fazer mimos nele enquanto estava ao telefone com a tia, não quer dizer que goste menos dela, que ficou a olhar, enquanto o outro recebia festas no cabelo. Que por ter estado a mimá-lo a ele, não quer dizer que logo a seguir tenha que lhe fazer o mesmo. Explicar que tudo tem a ver com a circunstância. Ele encostou-se a mim, estava à mão. Ela não! Perdeu!
E não posso dizer a uma criança de 6 (quase,quase 7) anos, que logo a seguir diz que também quer mimos, que não pode ser, que agora não dá jeito. E exige que a dose seja a mesma. Exige que os gestos sejam os mesmos.
Fosse eu um polvo com braços extensíveis, agarrava nela ao mesmo tempo que o outro e eram festas para os dois.
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